O que as cartas dizem?
Conheça detalhes dessa prática que há séculos desperta curiosidade e fascínio nas pessoas, além de ser um dos oráculos mais consultados do mundo
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Há séculos, a leitura de cartas (sejam elas tarô, baralho cigano e outras, como o baralho francês ou lusófono) desperta fascínio no ser humano. A possibilidade de prever o futuro ou mesmo obter orientações para momentos cruciais da vida confere uma aura mística e poderosa aos chamados oráculos.
O fato é que a prática é cercada de mistério e muitas vezes, alvo indevido de preconceito - principalmente ligado à desinformação e às concepções equivocadas. Mas quem estuda a fundo a leitura de cartas e conhece as nuances desse tipo de oráculo afirma que ele pode se mostrar um surpreendente instrumento de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
Séculos de história
Não existem dados precisos em relação ao surgimento desse que é considerado um dos oráculos mais consultados no mundo. Mas grande parte dos estudiosos afirma que os primeiros indícios ligados à presença de cartas (num primeiro momento, o tarô ou tarot, na língua francesa) surgiram entre o final do século XIV e início do século XV, na Itália - mais especificamente, junto à nobreza de cidades como Milão, Ferrara e Florença.
Inicialmente, eram usadas como entretenimento, presentes ou mesmo como obras de arte, visto que eram meticulosamente pintadas à mão por artistas - o que as tornavam raras e extremamente caras, destinadas apenas à aristocracia. E ao que tudo indica, pouco tempo depois (com o desenvolvimento de técnicas de impressão), surgiram os primeiros baralhos ciganos (provavelmente a partir do Tarot de Marselha).
Mas só em meados do século XVIII é que aparecem os primeiros relatos consistentes sobre o uso de baralhos diversos para a prática da adivinhação ou mesmo como instrumento para estudos ligados ao ocultismo, que iam se espalhando pela Europa. Assim, esse tipo de oráculo foi ganhando notoriedade e amplitude, conquistando adeptos no mundo todo e se diversificando, com a utilização dos mais variados tipos de cartas.
Entenda a diferença entre dois dos oráculos mais conhecidos: o Tarô e o Baralho Cigano
A terapeuta holística, taróloga e oraculista Carla Barili (Garibaldi) esclarece que na leitura de cartas, o único deck que pode ser chamado de Tarô é aquele que contém 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores, totalizando 78 cartas. E completa: “Todos os outros decks de cartas são considerados (ou nomeados) como oráculos, podendo variar na quantidade de cartas, nos seus significados e formas de trabalhar”.
Foto: Diego Frigo
Em relação ao Tarô, ela explica que existem vários tipos disponíveis no mercado, sendo os mais famosos Rider Waite (o que ela escolheu para trabalhar em algumas situações em conjunto com o Baralho Cigano), o de Marselha e o Mitológico. “Através dos seus arcanos, o Tarô traz uma mensagem de aprofundamento mais psíquico, algo mais subjetivo, que envolve as diversas personas, personalidade, bem como todos os comportamentos humanos”, detalha.
Já o Baralho Cigano - considerado um oráculo - é uma ferramenta pontual, assertiva, segundo Carla. “Através das suas belas imagens, é possível traduzir acontecimentos da nossa vida corriqueira, com momentos de passado, presente e futuro próximo”, afirma. A terapeuta holística reforça que escolheu esse deck para a prática do “Oráculo Terapêutico” - método de leitura de cartas que escolheu para desenvolver sua prática como oraculista.
BOX I:
CARLA BARILI é terapeuta holística, taróloga e oraculista em Garibaldi, onde atende no formato online. Sua atuação com terapias alternativas inclui a leitura de cartas do Baralho Cigano e Tarô (destaque para o Oráculo Terapêutico), com práticas que visam a evolução do ser, alinhamento de energias, conexão com prosperidade/abundância, retomada do bem-estar e aumento da qualidade de vida.
Foto: Diego Frigo
O que é ORÁCULO TERAPÊUTICO:
Leitura das cartas ciganas no Método Terapêutico com aconselhamento, energia da numerologia e figuras dos naipes.
Através deste método é possível:
- Analisar as energias referentes ao tema em questão;
- Receber informações importantes do momento presente e de um futuro próximo;
- Receber dicas e direcionamento do que pode ser feito em relação ao tema em questão;
- Proporcionar reflexão e um caminho de evolução na mudança comportamental.