Meditação para perdoar

Lama Samten ensina a meditação do amor universal

Redação NBE

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07/06/2022
Meditação para perdoar Arquivo pessoal

2 min de leitura

Lama Padma Samten foi ordenado Lama (professor) pelo mestre budista idealizador do Templo de Três Coroas, Chagdud Tulku Rinpoche e orienta seus alunos na compreensão da espiritualidade e da cultura de paz como caminhos para que desenvolvam boas relações com o meio ambiente e com as pessoas.

Lama Samten reside em Viamão (RS) e dirige o Instituto Caminho do Meio – Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB), do qual também foi fundador,

A pedido do Nosso Bem Estar, Lama Samten ensina a prática do perdão através de Metabavana, a meditação do amor universal.

“É uma prática aparentemente simples, mas muito profunda.

É olhar para as pessoas com as quais nós podemos ter relações e afirmar:

Que esta pessoa seja feliz.

Que ela supere o seu sofrimento.

Que ela encontre as verdadeiras causas da felicidade.

Que ela supere as verdadeiras causas do sofrimento.

São quatro afirmações. O efeito disto é muito grande.

Quando temos traumas com pessoas, temos dificuldade de dizer ‘que você seja feliz’.

Se a gente consegue desejar a alguém, que nos fez algo indesejado, que ela seja feliz, isto já é uma forma de perdão.

Não é esquecer o que aconteceu, mas é olhar adiante.

Não importa o que aconteceu, desejo que você fique melhor, que você seja feliz, que cesse o sentimento que produziu o seu próprio comportamento.

Que as causas deste sofrimento também cessem e que surjam as causas da felicidade.

Quando a gente olha assim, a gente consegue olhar para outro de uma forma mais elevada. E, assim, a relação se torna possível novamente.

Por outro lado, quando temos rancor e não conseguimos reparar o que aconteceu, ficamos num ambiente de fragilidade. Se encontrarmos esta pessoa vamos nos sentir mal, a pessoa terá o poder de nos retirar o sorriso. De nos produzir insegurança.

Quando a Metabavana surge de coração em nós, mesmo que a gente não tenha conversado com a pessoa, esta nossa fragilidade desaparece.

Quando olhamos deste modo (Metabavana), não precisamos apagar aquela memória. Mas substituímos aquela compreensão por uma compreensão que está conectada à compaixão, ao amor, à alegria à equanimidade.

Assim o perdão surge de modo natural.

Ele surge não no nome de perdão, mas como uma meditação, onde o mundo vai mudando e nós mudamos junto.“

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