E se as Mulheres Projetassem a Cidade?

Livro da urbanista May East é baseado em entrevista com 274 mulheres durante caminhadas urbanas

Redação NBE

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29/10/2024
E se as Mulheres Projetassem a Cidade? Divulgação

4 min de leitura

O título instigante já entrega o conteúdo do livro de May East, PhD, que explora as relações simbióticas entre mulheres e cidades em direção à criação de bairros regenerativos.

Sobre o livro

E se as mulheres projetassem a cidade? revela uma nova perspectiva sobre o desenvolvimento urbano, dando voz a mulheres de áreas tanto afluentes quanto de difícil acesso, descobrindo potenciais inexplorados enraizados na singularidade bio-cultural-espaciald e seus bairros. O lançamento acontece em Porto Alegre, na Livraria Cirkula, dia 9 de novembro às 17h30.

Reconhecer que as mulheres podem contribuir nas decisões e na implementação do planejamento urbano e, ao fazê-lo, enriquecer e agregar valor aos ambientes urbanos, mais especificamente aos seus próprios bairros, é uma premissa central do livro.

Card E se as mulheres projetassem a cidade?

Com base em entrevistas profundas durante caminhadas, envolvendo 274 mulheres, este livro oferece 33 pontos de alavancagem sobre como urbanistas, formuladores de políticas, e comunidades podem intervir nos sistemas de planejamento urbano, para que as cidades do presente e do futuro possam ser mais verdes, inclusivas, habitáveis e poéticas.

May é uma urbanista anglo-brasileira especializada em cidades nature-positive e sensíveis ao gênero. É Mestre em Planejamento Espacial, com especialização em reabilitação de vilas e cidades abandonadas no sul da Itália. Seu trabalho atual envolve o uso de abordagens de design regenerativo para fomentar bairros, cidades mineradoras e assentamentos informais.

Atualmente, atua como Diretora do programa Cidades na UN House Scotland. É reconhecida internacionalmente com uma das 100 Líderes Globais em Sustentabilidade três anos seguidos. Premiada Mulher da Década como Mulher da Década em Sustentabilidade e Liderança pelo Women Economic Forum em 2019.

Capa E se as mulheres projetassem a cidade?

O livro foi lançado na ONU durante a Cúpula dos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e vem colhendo elogios de profissionais que projetam as cidades:

O livro nos desafia a repensar o desenvolvimento urbano, incorporando as ideias e experiências das mulheres ao tecido das cidades. Ele convoca à ação, encorajando-nos a abraçar diversas perspectivas rumo a um futuro em que as cidades funcionem melhor para as mulheres e as meninas, beneficiando todos nós.

Ana Paricio Cárceles, Psicóloga Urbana, Municipalidade de Barcelona

E se as Mulheres Projetassem a Cidade? é um livro excepcional com ideias tangíveis e práticas para trazer mudanças positivas na forma como as mulheres concebem e vivenciam os espaços públicos. Como urbanista, acredito que os insights deste livro podem ser revolucionários para aqueles que estão na linha de frente da mudança. Um livro inteligente, realista e prático e, ouso dizer, bastante apaixonado.

Daisy Narayanan MBE, Chefe de Placemaking e Mobilidade, Prefeitura de Edimburgo

Por meio das experiências vividas pelas mulheres, este livro nos convida a imaginar espaços urbanos que beneficiem todos. Ele enfatiza o papel das mulheres como contribuidoras ativas em vez de sujeitos passivos, destacando seu papel revolucionário na formação e revitalização das cidades. Inspirado em diversos exemplos da vida real, este livro pragmático é uma fonte valiosa de inspiração.

Audrey Hénocque, Primeira Vice-Prefeita, Responsável pelo Orçamento Sensível de Gênero, Cidade de Lyon

Dê uma voz maior às mulheres na construção das cidades e o que você ganha? Um lugar mais humanizado, emocionalmente integrado, bem equilibrado, mais seguro e talvez mais bonito, que prospera em sua distintividade e nos valores de cuidado.

Charles Landry, Autor – Creative City: A Toolkit of Urban Innovators

O livro apresenta lindamente um senso de esperança e poder quanto à possibilidade de reparação da disparidade de gênero no planejamento urbano. Políticos, urbanistas, empresas de construção, todos deveriam ler esta obra.

Vereadora Holly Bruce, Partido Verde, Prefeitura de Glasgow

Este é um livro muito oportuno, um antídoto eficaz para a cidade sem alma, angular, de concreto e vidro, projetada para servir aos interesses do capital em detrimento das pessoas comuns. Alguém vai ouvir? Sim, eu penso que sim. O ‘desenvolvimento regenerativo’ urbano que as mulheres inspiram é uma necessidade urgente. Esta é uma obra importante que deveria ser leitura essencial para qualquer pessoa preocupada com o futuro do habitat humano.

Herbert Girardet, Autor – Creating Regenerative Cities

Com maestria, o livro apresenta exemplos concretos que servem de inspiração e lembra ao leitor que as mulheres são especialistas do seu próprio espaço.

Linda Gustafsson, Estrategista de Igualdade de Gênero, Cidade de Umeå, Suécia

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