Escola Supera caxiense comemora 10 anos
“O método Supera é para pessoas de todas as idades que sabem que o cérebro tem um potencial imenso a ser desenvolvido”
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Comemorando 10 anos de atuação em 2024, a escola Supera Caxias do Sul tem à frente a psicóloga Joy Stedile e a administradora de empresas Josi Marcolin, que se declara apaixonada pelo método e relembra o início da escola em 2014.
“Foi bem desafiador. As pessoas não tinham ideia do que era ginástica cerebral. Na época a rede Supera já tinha 80 escolas no Brasil e nós iniciamos a primeira escola na Serra Gaúcha. Quando veio a pandemia, tivemos momentos difíceis. Mas todo mundo se superou. O método inovou e manteve as aulas online. Os alunos também se superaram e aprenderam a entrar nas plataformas. Hoje olho esta trajetória de 10 anos e me orgulho demais. O amor pelo método foi o que nos segurou. A gente sabe o quanto o Supera transforma”, conta emocionada.
Entusiasta da ginástica cerebral, Josi Marcolin observa que as pessoas estão despertando para os cuidados com o cérebro. “Há 30 anos não se tinha a consciência sobre a importância de fazer atividade física. Hoje tem mais de uma academia por bairro. Igual aos músculos do corpo, o cérebro também precisa ser treinado. Eu acho que este é um caminho sem volta”, projeta, lembrando que o declínio cognitivo começa para todo mundo a partir dos 25 anos.
O método Supera é pioneiro no Brasil e o mais experiente no treinamento da ginástica cerebral. Atualmente, a Rede Supera conta com 300 escolas no Brasil.
Ferramentas e resultados
Segundo Josi Marcolin, frequentando as aulas e fazendo as atividades propostas, não tem como não conseguir bons resultados e como não se apaixonar pelo método. “Em nossa festa de 10 anos homenageamos vários alunos que estão conosco desde o início. Inclusive temos vários casais que praticam juntos o Supera”.
Ela observa que todo mundo, de todas as idades, pode treinar o cérebro e que o método Supera é para pessoas que sabem que o cérebro tem um potencial imenso a ser desenvolvido.
Entre as ferramentas utilizadas pelo método, ela destaca o ábaco – muito eficiente para desenvolver a concentração, a velocidade do raciocínio e a memória de curto prazo, que é a mais afetada no processo do envelhecimento. Os desafios cognitivos vão trabalhar linguagem, memória, concentração, criatividade e outros. As dinâmicas em grupo se refletem em novas habilidades socioemocionais. Os exercícios neuróbicos tiram o cérebro do piloto automático e os jogos de tabuleiro e jogos online – praticados no intuito competitivo e cooperativo – divertem e desenvolvem habilidades cognitivas, socioemocionais e éticas.
“Geralmente o que traz as pessoas para o Supera é a necessidade de melhorar a memória, o raciocínio lógico e a concentração. O que faz a pessoa ficar no Supera por muitos anos é porque aqui se sente bem, a autoestima melhora e percebe que, quando treina o seu cérebro, ela muda comportamentos. E a gente sabe o quanto é difícil mudar comportamentos. Sem falar que estamos formando uma reserva cognitiva para o nosso envelhecimento”, conclui Josi.