Descomplicando felicidade e propósito

A Rede de Mídias Nosso Bem Estar iniciou as comemorações do Dia Internacional da Felicidade no dia 16 de março, com a palestra online do psicólogo Diego Burger sobre Felicidade e Propósito.

Nosso convidado é formado em Psicologia pela Naropa University – nos Estados Unidos -, uma faculdade inspirada no budismo e referência internacional em Mindfulness, pesquisou felicidade e políticas públicas no Butão e, nessa mesma busca, viajou por outros 44 países e estudou em escolas modelo.

No Brasil, Diego Burger atua como psicoterapeuta e consultor para corporações, entre elas para empresas como Zero Hora, Claro Brasil, Dell, e muitas outras.

Ao longo de uma hora Diego Burger encantou a audiência com a lucidez de quem estudou o tema Felicidade a partir de conhecimentos científicos que identificam os comportamentos do cérebro humano a partir de sua história e comportamento diante de diferentes situações da existência humana.

Palestra e livro gratuitos

• Abaixo você pode conhecer algumas pérolas do que foi esta palestra de Diego Burger, mas não deixe de ver na íntegra a palestra em nosso CANAL DO YOUTUBE.
• Você também pode baixar gratuitamente o livro de Diego Burger - Descomplicando Felicidade e Propósito AQUI.

Pérolas da felicidade

- O que mais aumenta a felicidade e a longevidade – e, diga-se de passagem, estas duas coisas andam sempre juntas – são as nossas conexões sociais. Desde as conexões muito próximas do nosso círculo familiar ou de apoio, até as conexões mais superficiais possíveis, tipo aquelas estabelecidas eventualmente com pessoas que eu vi uma vez e nunca mais vou ver.

As trocas e conexões que estabelecemos mandam uma mensagem para o nosso cérebro de que estamos na nossa tribo e o cérebro entende isto como estar seguro. O ser humano não é o ser mais forte da floresta. Pelo contrário, há outros animais muito mais fortes do que a gente. A gente só prosperou como espécie devido a nossa capacidade de se ajudar e de viver em comunidade. (tribo).

É por isso também que gente se preocupa tanto com o julgamento do outro. Ao longo de milhares de anos, o maior risco para a vida humana era ser expulso da nossa tribo. Sozinho na floresta – a chance de morrer era gigantesca.

- É importante a gente entender de onde vem este medo do julgamento alheio e ao mesmo tempo forçar a reprogramação do nosso cérebro. Os estudos da neuroplasticidade vêm provando cada vez mais que a gente pode criar novos caminhos neurais. Significa que a gente sempre pode mudar. Os estudos recentes da epigenética mostram que a gente pode mudar inclusive o nosso DNA.

- Uma boa parte do que vai aumentar nossa felicidade são as coisas que fazem bem para qualquer ser vivo: como a gente está se alimentando, se exercitando, dormindo, meditando (vivendo o momento presente) e se a gente tem o mínimo de ócio na via. E que fique bem claro que ficar nas redes sociais não é praticar o ócio.

Ócio é a capacidade de não fazer nada. De estar presente naquele momento, sem a necessidade de fazer nada.

- Há uma linha muito tênue entre se esforçar e ir atrás de nossos sonhos – e de fato isto é muito importante – mas também tem um pouco de se render ao acaso. O maior ensinamento é o caminho do meio. O equilíbrio aumenta a felicidade.

Sobre o Dia Internacional da Felicidade

A proposta de criação de uma data sobre Felicidade veio do Butão, um pequeno país do Himalaia que adotou como índice de desenvolvimento o bem-estar de sua população, ao invés do desempenho econômico (PIB).

O Dia Internacional da Felicidade é comemorado anualmente em dia 20 de março em diversos países, sempre com o objetivo promover a PAZ e evitar os conflitos e as guerras, ou qualquer outro tipo de comportamento que ponha em risco a paz e o bem-estar das sociedades.

A rede Nosso Bem Estar foi a responsável por trazer para o Rio Grande do Sul as comemorações do Dia Internacional da Felicidade, ainda em 2015.

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