A idade que a gente tem é aquela que a gente sente

A idade que a gente tem é aquela que a gente sente. O título desta matéria é uma frase centenária e muito atual. Ouvi ela da querida matriarca Maria Zanon Pedrotti, 94 anos, que, por sua vez a aprendeu ainda na infância com sua mãe.

Sabedorias que atravessam os tempos e ensinam sobre caminhos para a longevidade.

A frase traz também a evidência de como a vida é cíclica. Se no passado o peso da idade era medido pelo cansaço físico e mental, hoje temos uma métrica de peso ancorada muito na vaidade. Em tempos de redes sociais, a idade que se sente acaba tendo muito a ver com a aparência física e/ou virtual.

O trabalho nosso de cada dia

Todos concordam que a longevidade só faz sentido se for com saúde, vitalidade e sabedoria. Quase parece simples, mas todos sabemos que colher os bons frutos da longevidade dá muito trabalho.

Só que é um trabalho que vale a pena, já que os maus frutos também vão exigir muito trabalho para lidar com doenças, solidão, carências e incapacidades diversas.

Para uma boa longevidade, encontrar o equilíbrio é fundamental e a chave para este portal pode ser o autoconhecimento. É ele que dá a cada um a consciência de quais os melhores caminhos a trilhar nesta “longa estrada da vida”.

Aquela história de “deixa a vida me levar, vida leva eu” só parece funcionar em roda de samba e mesmo a música traz a sua sabedoria: “sou feliz e agradeço por tudo o que Deus me deu”.

Verdade

Saber agradecer já denota que a pessoa alcançou algum nível de consciência e está no caminho do autoconhecimento.

Dito isto, ainda nos falta definir o que é “equilíbrio”. Até porque cada um(a) tem seu próprio olhar sobre isto. Vamos então propor uma generalização ampla: equilíbrio é uma relação saudável entre os estados físico, mental, emocional, social e espiritual.

Verdade

Todos os aspectos da vida estão interligados e para manter o equilíbrio é preciso transitar com delicadeza entre estas várias áreas.

O Nosso Bem Estar tem no seu DNA os conceitos da saúde integrativa e difunde técnicas, terapias e produtos para ajudar seus leitores a encontrar equilíbrio nas diversas fases da vida, com autocuidado e autogentileza.

Verdade

Mais do que uma vida que dura muito, acreditamos na importância de aproveitar melhor a viagem antes que ela acabe.

Mesmo assim, valorizamos a sabedoria e o entusiasmo daqueles que chegaram bem antes de nós no Planeta e nos ensinam como ser Jovem por mais tempo. Igual ao meu pai Gervis Damian que, aos 98 anos, viaja, trabalha, pratica yoga, pilates e não cansa de repetir: “A vida é muito boa, pena que é muito curta!”

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