Por um Março das Originárias
Mulheres indígenas convidam as parentes, indígenas ou não, a participar de lives das mulheres-biomas no Março das Originárias
Mulheres terra, mulheres raiz, mulheres semente, mulheres biomas. As indígenas ocupam as redes e convidam as parentas, indígenas e não indígenas, a “somar com elas suas vozes, seus corpos, seus coletivos.”
“Serão todas bem-vindas”, convida Joziléia Kaingang, mulher terra do bioma Pampa, para as lives do 8M e Março das Originárias, que acontecem online nas redes da ANMIGA.
Sobre a ANMIGA
A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade é uma organização criada e nomeada por elas, que no 8 de março completou três anos. “Vamos fazer grandes debates e diálogos sobre as violências contra os nossos corpos territórios, e como nós, a rede das mulheres indígenas, pode se fortalecer mutuamente”, diz Jozi.
Como reza a ancestralidade, elas inovaram. Organizaram-se em mulheres terra, as cofundadoras da ANMIGA, com poder executivo e legislativo, mas que também batem maracá no chão da aldeia; mulheres raiz, as que estão na ponta, no chão do território; mulheres semente, as que se ocupam da comunicação. Juntas, compõem as mulheres bioma, e com base neles organizaram as lives: dia 8, quando ocorreu a abertura do diálogo; dia 12, falarão as mulheres bioma do Amazonas e do Cerrado; dia 19, as da Mata Atlântica e da Caatinga; dia 26, as do Pampa e do Pantanal. Uma panorâmica das lutas das mulheres indígenas de todo o país contra a violência e pelo seu fortalecimento.
Bora participar?
Março das Originárias
Diálogos: Violência contra Mulheres Indígenas e fortalecimento mútuo
Dias 08, 12, 19 e 26 de março, às 19hs
Lives nas redes da ANMIGA – Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade: youtube, instagram, facebook
Dias 08, 12, 19 e 26 de março, às 19hs
Com informações de Outras Palavras